quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Orelha caída, pirata de vidro e orelha de pau.

Que isso tem a ver?
Tem a ver que eu estou estreando meu lugar aqui no blogue, sabe com é, né? Ou melhor, é blog, porque eu sou bem mais descolado que todo mundo que vocês todos aí que estão lendo um dia vão ver, viram ou virão porque.. sabe com é, né? Sou eu. A tia Frita.
Nasci dentro de uma carnaúba. Zeus deu uma machadada na cabeça de alho e finish.
Nasci.
E assim foi.
E que assim seja.
Porque.. sabe como é, né? Sou eu. A tia Frita. Eu já fui um dente de alho.
Cara.. ..mba
Eu sou bem descolado. Ou seria descolada?

quinta-feira, 23 de agosto de 2007

Que fazer para que o meu brogue sobreviva. ou O que acontece quando falta extrato de noz de cola no sangue.

Cansei de falar mal de mim.
Aliás, essa história de falar mal já coisa comum.
Nem teria graça se eu falasse mal de você ou dos outros pois falar mal já é algo arraigado em nós.
Mas falar bem também.
Logo, a moda é ser imparcial.
Mentira.
Odeio imparcialidade.
Mas não odeio a Wikipédia.
Deve ser porque a Wikipédia não é imparcial.
Mas a Wikipédia é uma das melhores ferramentas virtuais.
Onde estava?
Eu acho que vou inventar algum personagem e fazer com que ele me ajude neste brogue.
Porque só eu aqui não faço verão.
Vejam bem.. a maioria dos textos aqui não fazem o menor sentido.
Tá.
Alguns podem fazer
Mas eles estão repetitivos e isso é inegável.
Tá.
Pode ser até negável.
Mas eu preciso melhorar isto.
Criando um personagem?
Nossa.. grande diferença fará.
Ah.. quem sabe?
E que diferença fará se alguém saber?
Minha nossa.. saber o que?
Minha nossa?
Minha nossa o quê, Éris?
->:::<-
Talvez eu precise de mais férias.
Talvez eu esteja tendo uma abstinência de refrigerante.
Hey.. me dêem Coca-Cola.
Por favor..



Quarta-feira, 22 de agosto de 2007

terça-feira, 21 de agosto de 2007

Sobre o Passeio da Dani

Passeios da Dani.
Um melhor do que o outro.
Hoje, fomos ao Centro Cultural Nossa Caixa e vimos uma exposição de fotos mágicas sobre o Haiti.
Nós pudemos ver que o Haiti tem seu lado cultural e belo.
E, também, que o Vodu (religião predominante) nada tem a ver com aquela história com os bonequinhos que nos filmes enlatados estadunidenses -assim como desenhos- são colocados.
Na verdade, aqueles bonecos são uma distorção exagerada de UM pequeno afluente da religião Vodu.
Depois fomos à exposição fixa do Centro Cultural Nossa Caixa.
Fomos aos antigos escritórios onde várias coisas foram preservadas, inclusive uma sala onde Getúlio Vargas trabalhou -e nós pisamos no mesmo piso que ele.. grande coisa?
Depois do monitoramente, a Dani (profª) nos 'liberou' e nós pudermos então vasculhar e 'xeretar' pelas salas.
Juntos, eu, Dani (aluna), Alex e André tentamos abrir várias portas (algumas com sucesso) em busca de tesouros perdidos -puxa, que texto inverossimilhantemente didático.. tem até as palavras xeretar e inverossimilhantemente!!
Mas, realmente.. o passeio foi incrível -embora alguns alunos parecessem mortos.. mas esses estão mortos em todos os passeios.
Ha!! Eu e Letícia levamos cartões-postais.. isso não é incrível?
Não?
Imaginei.


Terça-feira, 21 de agosto de 2007

A Bossa No Paramount II

Sim..
A Bossa No Paramount é minha.
E daí?
Grande diferença fez.
Essa história só ajudou a alimentar minha índole má-acostumada e mimada.
Mas.. vejam bem..
É lindo.
Só a capa tem cheiro de raridade.
E uma novidade: o disco custava R$12,50.
O cara tinha me passado o preço errado.
Felizmente, eu tinha o dinheiro.
E.. apesar de o LP não ser original como fora garantido a mim no sábado, eu me dei por satisfeito.
Bruna comprou um exemplar brasileiro do Help! (The Beatles) por cinco reais -eu teria comprado o Revolver.
A Baratos & Afins é realmente um sonho.
Poucas lojas como a Medusa Records e a Blackbird se comparam a ela.
Mas se tratando de LP's, a Baratos & Afins vence até o sebo do Messias na Sé.
Depois que eu assinei a banda larga, por poucas vezes comprei discos.
Geralmente eu só compro aqueles que eu cobiçava há tempos (Dois Na Bossa, A Bossa No Paramount) ou os que eu batia o olho e tinha ânsia de comprar (Quarteto Para O Fim Dos Tempos de Olivier Messiaen).
Minha nossa (?).. o disco homônimo da banda Bango por cento e poucos reais. Velvet Underground & Nico importado por cem reais. Não Fale Com Paredes do Módulo 1000 (um dos discos mais raros do mundo) por mais de seiscentos reais.
Imaginem vocês que eles não tinham nem o álbum da Silvinha de 1971 nem o álbum dos Mutantes de 1968 (e nem o de 1969).
Eles só tinham o Ao Vivo de 1976, o Mutantes e Seus Cometas No País dos Baurets e o A Divina Comédia Ou Ando Meio Desligado.
E é isso aí.
Um dia, eu ainda vou ter o Bango (1971), o Silvinha (1971), Ednardo e o Pessoal do Ceará (1973), o Gilgamesh (1975), o Onze Dances Pour Combattre La Migraine (Aksak Maboul, 1977), o Double Bummer (BongWater, 1988) e o Mutantes (1968).
Mas por enquanto eu almejo o A Noite (2007) do Projeto B e um disco que só tem na Inglaterra ou nos EUA: o homônimo do The United States Of America de 1968 -só que esse é bem raro e caro.
Por enquanto, é só sonhar.
Ah.. eu posso não ter Odessey & Oracle, mas eu tenho A Bossa No Paramount.
E eu 'tô tão feliz..
Principalmente porque VOCÊ não tem A Bossa No Paramount.
Né?


Segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Comunicado

Como eu não sou um jovem riquinho e playboy da classe média alta, eu comunico que não vou poder ir à lan house com assídua frequência para postar um texto por dia (não que isso dependa da minha camada social.. ou depende?).
E eu sei que [quase?] ninguém lerá todos os meus novos posts.
Mas.. fazer o quê?

Segunda, 20 de agosto de 2007

Discurso sobre a minha impotência e De como as cores de Donovan influenciou Monet

Odeio ficar sem internet.
Eu me sinto tão impotente e dependente..
Pior que isso, eu me sinto altamente alienado.
Pela internet eu faço coisas muito mais interessantes do que quando eu estou sem internet.
Tá. Talvez eu nem faça, mas eu me sinto bem entediado quando não posso usar a rede.
Afinal, eu conheci uma grande parcela de pessoas pela internet.
Pessoas com o mesmo interesse.
Pessoas que não vão chorar no meu enterro, mas pessoas que de alguma forma são como eu.
Tá. Elas nem são.
Mas eu me sinto feliz vivendo iludido.
Nossa. A conversa está ficando um pouco profunda.
O ruim do blogue é isso.
Não existe discussão.
E eu, psicologicamente carregado, transformo esse site no palco dos mais terríveis desabafos possíveis.
Isso é tão perverso..
Ou seja, quando eu estou sem a internet, sou privado de manter contato com as pessoas que de certo modo me distraem. Eu me sinto menos pressionado.
Sem contar nas coisas boas que, realmente, a internet tem a oferecer.
Eu diria que 90% das coisas que eu ouço atualmente, tive contato primeiramente através da internet.
E eu me sinto tão foda..
Eu me acho o máximo.
A internet aumenta a minha auto-estima, me estimula a aprender novas coisas, amplia meus horizontes, me distrai.. é a minha principal modalidade de lazer.
Ou seja, sem internet, eu sou um completo fracassado depressivo.
Tá. Eu já sou um fracassado.
Não tenho quase amigos de carne e osso.
Mas implorar a pessoas que eu nunca verei que comentem no meu blogue parece bem mais fácil do que jogar futebol ou empinar pipa.
Sem contar que ao recusar a jogar futebol e empinar pipa para passar mais tempo no computador pesquisando sobre estilos músicais que eu nunca teria chance de conhecer sem internet, eu posso me metidar com as pessoas que só pensam em jogar futebol e empinar pipa.
E eu sou muito metido.
Tá. Eu sou metido dentro de limites.
Eu sou egoísta mas também sou humilde.
E só um pouco controverso.
Vou parar de desabafar por intermédio deste site.
Tenho medo de que os leitores caiam na depressão.
A questão é: quanto mais tempo eu fico sem internet, mais depressivo, chato e entediado eu fico.
Este texto foi escrito ao som de Vine Street, Palm Desert, All Golden e Donovan's Colours, todas de Van Dyke Parks, indicação de um dos meus amigos invisíveis, Bernardo.
Pois é.. sem internet, fico sem descobrir coisas bizarras que atendam ao meu insaciável ouvido.
Sem contar o tempo que eu fico observando o meu last.fm e imaginando quantas pessoas tem medo de mim -ou que me odeiam por não me compreenderem.
Este texto já está demasiado grande.
Estou quase certo que o sidjaum (mais um amigo invisível) não o lerá.
E o pior.. ele é o único frequentador do meu blogue.
Os outros, eu obrigo a comentarem.



Eu só sei que tudo some em Donovan's Colours.
Eu tenho a impressão de que tudo brilha.
O barulho das castanholas.. Ah.. As castanholas -e eu nem sei se são castanholas..
As castanholas são o ruído da bicicleta que, enferrujada, é tirada à força da garagem com uma violência de uma tempestade que sutil destrói um vilarejo.
O menino sai pedalando imponente como se só um furacão pudesse detê-lo.
Vai em sua vórtice por entre a grama e as árvores numa aventura sem fim -e essa música é uma aventura.
Logo, ele chega a uma descida.
Ele cai.. Se suja na lama mas ele levanta e segue sorridente.
É algo tão erudito e tão.. popular.
É algo que me deixa realmente revitalizado e feliz.
E é tudo tão claro.. alvo e desfocado como uma pintura impressionista.
Acho que era Monet.


Domingo, 19 de agosto de 2007

Eros é humilhado por uma criança com um terço de sua idade. Eros ordena que a criança seja decapitada.

A questão é: será que eu sou explícito e sincero demais?
O que aconteceu foi que eu, Ingrid e Letícia estávamos no metrô indo em direção à estação República e sentamos (eu e Letícia) na frente de um moleque loiro de cara aterrorizante. Letícia disse-me estar com medo do moleque.
Começamos e tirar sarro dele entre nós.
A mãe dele percebeu.
Ele fazia caras estranhas. A mãe dele retribuía nossos risos com cara de desaprovação.
Nós em um dado momento então paramos de rir da cara dele pois sabíamos que a mulher não estava gostando.
Então, do nada a Letícia fala:
-Você ouviu isso?
-O que?
-O que eles disseram.
-Não.
-'Cê não viu o moleque falando "NÃÃÃÃO"??
-Sim, isso eu ouvi.
-Então.. o garoto disse alguma coisa pra mãe e ela perguntou pr'ele "você não gostou do menino?". Aí o menino respondeu "NÃÃÃÃÃO".
-Nossa.
Em um primeiro instante eu desacreditei.
-Que coisa..
Enfim.. na estação Sé, os dois iam descer.
Eu ouço, então, da voz da mulher:
-Qualquer coisa, eu bato nele.
Interrogações.
Prestes a abandonarem o trem o moleque pára ao meu lado e diz:
-Tchau, seu tonto.



Fui humilhado por um moleque com um terço da minha idade.
Tá, nem fui.
Eu só sei que eu fiquei pensando um tempão depois sobre o que poderia ter acontecido além daquilo.
-Tchau, seu tonto.
-Tchau, tontão.
A mulher voltaria pra dentro do trem nervosa.
-Do que você chamou meu filho?
-A senhora viu do que SEU filho me chamou?
-Quem você pensa que é?
-Quem A SENHORA pensa que é? -Eu apontaria pro moleque e nocautearia seu peito com o dedo indicador: Quem VOCÊ pensa que é?
-Deixe-o em paz.
-O trem vai fechar. Tenha uma boa tarde.
E a mulher sairia do trem uivando de ódio e raiva.
Tá, eu nunca faria isso.
Eu fui chamado de tonto por um moleque com o terço da minha idade.
Que grande merda.


Sábado, 18 de agosto de 2007

A Bossa No Paramount

Eu nunca pensei que fosse ficar fissurado assim por alguma coisa.
Quer dizer, já pensei sim. Mas só fiquei poucas vezes.
A questão é que há alguns anos eu só ouvia Bossa-Nova e era fissurado por discos de Música de Protesto da metade da década de 60's aqui no Brasil. Eu cobiçava muitos discos. Mas tinha um em especial que eu nunca tinha achado em lugar nenhum. Por mais completo que fosse o sebo, A Bossa No Paramount era algo quase impossível de se achar.
Pois bem, acompanhando minhas amigas Ingrid e Letícia à Galeria do Rock, eu adentro uma loja maravilhosa de nome Baratos & Afins e eis que eu bato os olhos na seção de LP's e lá estava imponente e maravilhoso, A Bossa No Paramount. Pergunto ao cara do balcão quanto custava o LP. "Sete e Cinquënta".
E eu não tinha o dinheiro.
Eu me senti um verdadeiro fracassado por não poder pagar R$7,50 por um LP. E ainda por cima, A Bossa No Paramount. Eu tive vontade de gritar "BURRO!!" ao cara do balcão pelo fato de ele me cobrar tal mixaria por uma pérola tão obscura e esquecida da Música Popular Brasileira. Ele não sabe o quão valioso era tal documento -especialmente para mim.
A Bossa No Paramount.
Eu ainda vou comprar A Bossa No Paramount.
Eu, adolescente mimado que sou já convenci a minha avó de que A Bossa No Paramount é um bom investimento como se fosse alguma ação comercial. Daqui a alguns anos vão redescobrir A Bossa No Paramount e ela passará a valer uma fortuna. Como se eu fosse burro de vendê-la.
Se eu fosse o cara do balcão, pegava A Bossa No Paramount e levava pra casa escondido. Depois eu viraria um serial killer e mordia a capa. Daí então, quando eu morresse, A Bossa No Paramount seria mais valorizada que o disco que John Lennon autografou para seu assassino.
Desculpe pelo desabafo carregado ou pelo descarrego abafado. Eu precisava.
Mas.. poxa.. era A Bossa No Paramount.


Sábado, 18 de agosto de 2007

Quando Viver Será Um Porre

Não haveria mais anos. A história perdera quase toda a sua importância. As árvores já tinham sido substituídas por um material sintético. O ar do planeta fora substituído por uma substância densa e gasosa. Acho que era enxofre. As pessoas... o nome das pessoas fora substituído por uma combinação de números. 5890009857B estava comprando seu suprimento ômega-ativo de pílulas de cartilagem sintética.
Uma pílula por dia bastava. Duas pílulas em doze horas causava a morte. Trinta e seis horas sem o suprimento sintético ômega-ativo também causava a morte. Os corpos em contato com o jorgênio evaporavam. Depois do avanço na ciência e descobertas como ar sintético bem como as árvores; os suprimentos alfa, beta e ômega-ativos, as pílulas de cartilagem sintética e os diversos elementos radioativos benéficos tais como o jorgênio e o novérnio, a vida no planeta mudara completamente.
Enfim, 5890009857B já tomara sua dose de cartilagem sintética e agora vegetava na sala de jantar. Ela e a sua gata ZJ0042. Ela só miava quando 5890009857B pedia. ZJOO42 piava e cantava músicas em inglês, latim, polonês e esperanto. Na parede um retrato do único ser que ainda permanecia vivo desde todo o sempre (não havia mais anos) 0000000001A.
A campainha tocou. A campainha daquela casa nunca havia sido tocada. E jamais seria tocada novamente.
Era um senhor.
-Olá senhor.
-Olá senhora.
-Preciso de açúcar.
-Açúcar: a-do-ro.
-Você pode me dar açúcar?
-Eu gosto de pílulas.
-Preciso de açúcar.
-Açúcar: a-do-ro.
-Você pode me dar açúcar?
-Você quer açúcar?
-Preciso de açúcar.
-Espere um pouco.
5890009857B vai à cozinha e volta com um saco de açúcar.
-Olá senhor.
-Olá senhora.
-O mundo pra mim é um lugar feliz.
-Preciso de açúcar.
-Açúcar: a-do-ro.
-Desculpe. Me perdi.
-Você quer açúcar?
-Preciso de açúcar.
-Quer açúcar?
-Dê-me açúcar, senhora.
-Pegue.
-Obrigado.
-Tchau. Preciso tomar banho.
-Tchau.
5890009857B volta para a sala de jantar, senta e vegeta por mais onze horas e oitenta e sete segundos até que descobre que está sem açúcar, entra em pânico e se mata.

Sexta-feira, 17 de agosto de 2007

sexta-feira, 17 de agosto de 2007

Os Dez Melhores Sites Da Vez; 17/08/2007d.C.

Este resumo não está disponível. Clique aqui para ver a postagem.

sábado, 11 de agosto de 2007

sobre Projeto B - A Noite (2007)

Em seu segundo CD, o Projeto B continua desenvolvendo seu estilo único, fundindo de forma inusitada influências clássicas contemporâneas, como Stravinsky e Messiaen, com elementos selecionados de jazz e rock de vanguarda, desde Miles e Zappa até Bill Frisell e John Zorn, resultando em um álbum instigante, com composições inteligentes, grandes variações climáticas, muita improvisação e virtuosismo instrumental.


Eu não sei sobre vocês, mas esse álbum deve ser a minha cara.

terça-feira, 7 de agosto de 2007

Sobre a minha sanidade, KiKA, Gilgamesh e COS

Acho que sou louco.
Aliás, esses dias o Victor Japonês me fez pensar seriamente sobre isso.
Na verdade a ficha caiu.
Que tipo de pessoa gosta de chamar a atenção sendo discreto?
Que tipo de pessoa dá uma de louca só pra chamar a atenção?
Isso é tão podre.
Fico com a impressão de que eu sou bem carente.
Ou que pelo menos estou.
Mas que posso fazer?
Eu não nasci assim, eu não cresci assim e eu não vou morrer assim.
Eu fiquei assim.
É tudo culpa da Paula.
Mentira.
Tenho tido muitas más companhias.
Na verdade são poucas.
Esses dias assisti a um filme chamado KiKA onde, em uma cena, uma mulher é estuprada por horas e é ameaçada por uma faca. E isso tudo foi culpa da empregada lésbica (isso faz diferença?), irmã do estuprador. Engraçado é que o estuprador enfia um gomo de tangerina na.. ah.. isso não importa.
Esse filme (direção de Almodóvar) é bem sulrreal e absurdo. É altamente recomendável para pessoas que quiserem rir, recomendável para pessoas que querem gastar seu ódio jogando a televisão pela janela e também para pessoas pacientes. Não é recomendável para menores de 16 anos embora a faixa etária presente atrás da capa seja para pessoas de 14 anos.
Qual era o assunto mesmo?
Só um louco como eu conhece pessoas pela internet e as encontra pessoalmente depois.
Só um louco como eu para namorar uma dessas pessoas.
Só uma louca pra se apaixonar por mim.
Isso é tão legal e cruel.
Eu não sou contraditório.
Gilgamesh e COS são legais e cruéis.
Texto escrito na lan house ao som de Arrigo Barnabé - Glória, The Beach Boys - Lookin' At Tomorrow e The Hollies - Away, Away, Away.
Eu sei que não importa.
Mas e daí?
Quem se importa se isso não se importa?
Eu não sou louco.
Isso é mania.
Acho que vou começar a falar que tenho TOC.
Isso é moda.
Eu sou louco?
Abraços.