Querem estudar os cérebros de uns moleques da FEBEM.
O intuito da pesquisa é provar que os criminosos têm predisposição à violência desde que nascem.
Eu, sinceramente, não acredito nesta causa.
Aliás, qual seria a diferença entre estudar o cérebro de um policial, um general ou um batedor de carteiras qualquer?
Na minha opnião, e na opnião de um grupo de advogados e sociólogos que assinaram um manifesto contra a pesquisa, esse tipo de estudo contribui ainda mais para a segregação de raças/classes.
Existe um argumento, e eu ainda não me decidi sobre ele, o qual diz que é indigno fazer tais testes com seres humanos, como se fossem cobaias.
Oras, a pesquisa é indolor.
Mas... Por que não o cérebro de um maníaco, um corrupto ou um policial, hein!?
Oh!, estou vaticinando: pessoas mirando para jovens segurando sub-metralhadoras e usando drogas, tudo à vista, nos morros cariocas, e dizendo que "Oh!, pobrezinhos, eles têm predisposição ao crime organizado".
Pois é, esses pobrezinhos com predisposição ao crime organizado, de uma forma ou de outra, têm de ser
Na escola, tentam nos dizer que os nossos antepassados se alimentavam de animais que caçavam, brigavam, massacravam outros grupos, cercavam mamutes e o amor era livre.
É justo dizer que um tinha mais predisposição à necrofilia, à fidelidade ou à caça do que outro, apenas por uma questão genética/hereditária, sendo que tais atos eram hábitos comuns na Idade da Pedra?
Bom, o que mais espero é que essa minha incredulidade tenha fundamento.
Se for divulgado que realmente os criminosos tiveram seu destino traçado em suas vidas intra-ulterinas, meu queixo cairá.
Mas, tipo, lembrem-se: na Alemanha nazista, as crianças aprendiam que a sua raça era superior a todas as outras.
Ah!, sei de um exemplo mais atual: os Estados Unidos.