segunda-feira, 21 de abril de 2008

Uma história de maus costumes!

O garoto arrota em público.
Um senhor que estava passando, indignado berra:
-Não eructe!
A mãe não entende.
O garoto também não.
O velho chega em casa e reza mais uma Ave Maria.

Texto chato.

Alguns meses.
A mesma coisa.
Continuo o chato de sempre, com algumas oportunidades a mais, outras a menos, pouco livre, bem obrigado, paramímico, um tanto mandrião talvez (a Química não sorri mais pra mim).
Entrei num lance na COMGÁS, liguei pr'um número retirado dum cartaz ("E AÍ, HUMANIDADE!?", tem um monte aqui no meu bairro).
Comprarei uma bicicleta.
Escrevo no meu caderno todos os dias; o MOLESKINE Reporter que meu pai me deu, e ele voltará mês que vem d'um navio aí.
Continuo não-rico, o Brasil tem mais milionários, o Bill Gates já não é há meses o mais filho da puta atual da história.
Aliás, nem sei mais quem o é, depois que Walt Disney, Henry Ford e Roberto Marinho morreram.
Oh!, o BBB acabou, e eu estou tão triste por isso...
Ainda quero pendurar revistas CARAS, os meus amigos humanistas são mais pacíficos e querem fazer o que ninguém jamais conseguiu -ou conseguiu por um momento.
O Kassab ainda é um eqüino para mim.
Estive pensando em Biblioteconomia, ao invés de Jornalismo; menos candidatos/vaga e mais oportunidades de trabalho; tema que demais me apraz.
Ari Almeida está vivo: procurem por ele!
Nenhum companheiro, nenhuma companheira, paraninfo, ninfa.
Vou pr'outro lugar, ou talvez eu vá.
Sei lá.
Que morram de proctite todos, exceto Natalino e eu.
Estou em êxtase!
Acabo de saber o nome de quem acabou de ganhar o BBB.
E eu continuo o chato de sempre, com algumas oportunidades a mais, outras a menos, pouco livre, bem obrigado, paramímico, um tanto mandrião talvez (a Química não sorri mais pra mim).
Mas que texto chato.
Podem ignorá-lo.

Blogue em crise?

Nem sei mais que escrever aqui.
O meu diário (vocês precisam ver o meu MOLESKINE Reporter), como terapia, tem substituído isto aqui.
Tipo, qualquer crítica à sociedade de controle/consumo, qualquer crítica referente à situação musical atual ou sobre algum tabu que envolva ética e moral, qualquer crítica à dominação extra-cultural estadunidense, qualquer texto sobre passeios idiotas com amigos imbecis, qualquer redação ou poesia nonsense, qualquer declaração de amor a um livro ou conceito anarquista-ontológico, soará de alguma forma um tanto quanto repetitivo/cansativo ou não-original.
Ué, não sei mais sobre o que discorrer.
Há tempos eu havia criado este blogue com o intuito de... ter um blogue.
Okay, eu desisto.
Talvez não exista motivo pr'esse blogue existir.

"Pense naquelas pessoas que enviam filmes do tipo videocassetadas para a televisão. Ter um blog[ue] é exatamente a mesma coisa"
Ha Jee-hyun, psiquiatra coreano, comentando a onde de sites pessoais que tomou a internet. Para ele, ser humilhado no Faustão é muito parecido com manter um diário aberto para qualquer desconhecido que esteja navegando na internet.

[trecho retirado da Ocas" -n° 21]

Não, não acreditei muito nessa baboseira.
Julgo que um blogue atualmente pode assumir características além do lero-lero diário de patricinhas da classe média alta -tipo o blogue da Lia.
Eu simplesmente estou desmotivado a continuar com o blogue.
Talvez seja o fato de que a manutenção tem se mostrado de certo modo complicada.
Enfim, ninguém quer saber mais do quão tenho raiva da Igreja do Bom Parto, como eu pago de cult ou do quanto eu gosto de Stormy Six.
Se eu soubesse escrever usando de bom-humor, além da ironia, já estava de bom tamanho; mas a minha criatividade anda meio alienada.
E agora, Batman?