quarta-feira, 17 de junho de 2015

excerto. #inbox_questão_Vegana

eu: https://www.facebook.com/vegansidekickptbr/photos/a.810988588925950.1073741827.810984078926401/819598114731664/?type=1

__:
cadáveres!

eu:
essa página vegan é incrível
tô olhando há mais de uma hora
eles mandam mto bem
acho q vc vai gostar __, pq eles questionam vários pressupostos da filosofia e do senso comum

__:
estou dando uma olhada

eu:
A parte mais esquisita do argumento vegan pra mim é essa, a moral e a ética
Mas eu acho que ela fala muito sobre como nossas concepções estéticas, éticas e.morais são arbitrárias
E daquilo que é humano. E uma crítica muito massa ao plano biológico das explicações.
O leão, os ancestrais etc. E aquela coisa da hipocrisia, ser a favor dos animais mas financiar o abate. É muito louco isso né?

__:
Acho essa relação um pouco forçada. Não sei se já houvi alguém abertamente defender o abate. Me parece forçado sugerir que comer carde implica em defender o abate.
Ao que me parece, as pessoas que gostam de carne, simplesmente gostam de carne. E esse gostar prescinde de qualquer consideração acerca da "genealogia" - seja brutal ou inofensiva - daquela coisa gostosa que se come.
É um pirulito na boca de uma criança: Um negócio gostoso de por da boca.
Quantas crianças estão interessadas em saber se eles são feitos de rochas venusianas ou do sangue dos estrangeiros?
O ilustração de como nós nos postamos diferentemente frente a um cachorro e a um porco é um ponto bem interessante. Mas é um ponto que se volta contra a própria ideia defendida.
Por que da mesma forma que se levanta a questão "por que porcos mas não cães?", também pode se levantar a questão "por que bactérias mas não porcos?".
Assim sendo, o mesmo princípio a partir do qual elegemos "arbitrariamente" o cão por sagrado potencial de personificação, o porco também ocupa uma posição arbitrariamente discriminada diante de outras formas de vida.
Como se, em virtude da nobre defesa da vida, a única questão a se fazer fosse:
que bichinho parece mais com a minha simpática tia Máguida?
Sem mais, meritíssimo.

eu:
hahahahaha
é, mas eu fiquei pensando, aquilo que é vida depende de circunstâncias contingenciais e arbitrários pra ser definido.
mas daí evocar o argumento do relativismo não necessariamente nos eximiria da responsabilidade de pensar por que alguns mamíferos, aves e peixes são carne e outros não, se todos têm as mesmas propriedades nutricionais e potencialidades estéticas.
e dá pra usar um argumento quase marxista pra pensar numa resposta a "por que ligar pro abate se o que importa é a fruição da carne?"
acho que uma resposta possível seria "porque a nossa estrutura econômica e comensal está baseada  na divisão do trabalho de tal maneira que o afastamento do abate é duplamente estratégico: primeiro ele afasta a atividade de sacrificar os animais que comemos de forma a tornar inteligível o nosso amor por outros; segundo, transforma a produção de comida em uma cadeia corporativa gigantesca"
como se o humano fosse alienado do modo de produção da comida, e assim sendo, não precisa enfrentar o fardo de sacrificar os animais que come
por falar nesse assunto, juro que o meu peido tá com o mesmo cheiro do queijo gorgonzola que eu comprei!
ou seja, o queijo está bom, meu intestino não

__:
Acho que o afastamento do abate antecede a nossa estrutura econômica. Mesmo numa sociedade feudal, só alguns são açougueiros.
Já quanto ao "fardo de sacrificar animais", não vejo como não considerar esta posição moral - que se estende a quase todos nós, acredito - também como produção cultural. Talvez periodicamente alimentada justamente pelo afastamento.
Esfolar animais já fez e ainda faz parte do conjunto de práticas cotidianas de ancestrais e vizinhos pelados
... respectivamente

eu:
é, sabe uma coisa que me incomoda? em Antropologia a gente vê que a alteridade é algo que todos os coletivos precisam dar conta. e, antropologicamente, sociologicamente e historicamente a solução pra alteridade é... foder o outro

__:
hahahaha

eu:
eu fico pensando, o que esses caras da militância vegan fazem é ainda mais complexo... eles borram as fronteiras entre humanidade e bestialidade... mas lançam mão de vários argumentos morais, que eu acho meio brochas (você mataria seu filho?). os éticos são mais interessantes (se estabelecemos um estatuto de inteligibilidade e afeição aos cachorros e aos meus amigos, por que as vacas?).

__:
"em Antropologia a gente vê que a alteridade é algo que todos os coletivos precisam dar conta"
Essa noção em si é bem contraditória. Uma vez que se dar conta da alteridade, implica se dar conta de uma alteridade que não liga a mínima pra alteridade

eu:
é, mas mesmo que na antiguidade existisse o açougueiro, o argumento marxista ortodoxo diria: virá o mundo em que a luta entre animais e humanos será superada pelo comun(al)ismo XD
afinal, em toda a história da humanidade houve luta de classes, e só no início do século XIX havia chances de acontecer o comunismo. perdemos o timing, galera!]

__:
hahahaha tá rolando um xamanismo ameríndio nervoso nesse marxismo ai

eu:
HAHAHAHAHAHAHA aloka
pois é, os coletivos dão conta do problema da alteridade fodendo a alteridade. eles solucionam diferenciando e, historicamente, diferenciar implica no mais das vezes desigualdade, sangue etc.
se eu fosse um psicólogo social, diria que a maneira como a gente opera a diferença em relação ao outro tem um parentesco com a maneira como a gente elabora a diferença entre nós-humanos e el_s-bestas

__:
me soa como uma noção super coerente

eu:
xixi
e agora?

__:
"Alterificar" não me parece muito distante de "deshumanizar"

eu:
é, alguns outros são mais desumanizáveis que outros
por exemplo, os bandidos são mais desumanizáveis que as mulheres na nossa escala de valoração

__:
Mas talvez também faça muito sentido questionar se faz sentido "humanizar", antes mesmo de "bestializar". Talvez a noção de que somos todos humanos, ou somos todos uma mesma raça seja igualmente "arbitrária".

eu:
uai, ela "faz sentido". não diria objetivamente, mas de acordo com a maneira da sociedade "pensar"

__:
Esse nosso "humano" talvez seja só uma imagem moral. Não é incomum ouvir referir-se àqueles que se contrapõem às representações ideais de moralidade como "monstros".

eu:
uhum

__:
Se essas representações morais  traduzem-se em referências particulares - estética e comportamentalmente -, talvez desumanizar alguns mesmos, seja tão absurdo quanto "humanizar" "outros.
Existe um "nós" dentro de uma igreja, e dentro de um prostíbulo.

eu:
é... é arbitrário... acho que é uma coisa que a política, a antropologia, a sociologia, a psicologia e a história podem explicar...
e, olha que louco, se podem explicar, é porque mudanças são possíveis.... se é social e histórico, pode transformar...
aí o bicho pega
haha! o bicho!

__:
hahahahaha

[...]

__:
O Xxxxx, vulgo amigo xxxxxxx, tem uma amiga que trabalha matando porcos.

eu:
UAU

__:
Ele compartilha alegremente alguns detalhes gráficos

eu:
que loucura! uma mina que abate animais...
eu tenho uma colega do mestrado que não come carne. ela vai fazer campo no Alto-Xingu, e lá comer peixe não só tem relação direta com a economia e subsistência, como os xinguanos têm uma relação muito particular com os animais que comem. é toda uma economia da substância, não essa estrutura do abate que a gente tem.

__:
E não é nada sofisticado. Segundo consta, ela pega o bicho pelas patas e chicoteia o crânio contra uma parede

eu:
ela vai comer os peixes... mesmo porque se não comer, a inserção dela em campo estará meio prejudicada..

__:
Não sei o que entender por "economia da substância".

eu:
nossa, isso deve ser muito escroto! e o bicho deve demorar pra morrer! cara, você não pensa "como vive um abatedor?" oO pra ele é banal. no capitalismo financeiro os grandes executivos não vêem as crianças dos países de terceiro mundo morrendo de fome

__:
parece que é bem escroto msm

eu:
ai __, não sei direito, os xinguanos pensam circulação de substâncias entre corpos.. pra nós a carne do peixe é só algo com potencialidades nutritivas, pra eles têm a ver com outras coisas que eu não sei explicar.

__:
hm... rodízio japonês
Eros chinchila
Vou morrer

eu:
adeuses!
boa morte procê
no abate

__:
Se tudo der errado...
me come

eu:
ou certo..
HAHAHAHAHAHAHAHAHAHA
pó de chá

__:
hahahahaha vlw

eu:
Beijo!
Relendo um capítulo fotocopiado de um livro do Lévi-Strauss - tive que ler na graduação, agora o retomo para o mestrado - me surpreendi com um pequeno manuscrito ao cabo do mesmo. Acho que sei do que se trata; durante uma mostra de cinema dinamarquês, senti-me motivado para assistir a segunda sessão (ironicamente, Dançando no escuro) por conta de um jovem garoto, branco com camisa xadrez, que eu segui - iludindo-me, talvez, por uma promessa de reciprocidade pouco factível. Após encontrar duas amigas, ele adentrou a sala de cinema, e eu atrás. Abandonou a sessão no meio. Destaquei uma parte supérflua de algum texto supérfluo que estava lendo e escrevi qualquer coisa, com meu contato junto, o telefone, se pá. Lembrei, escrevi algo do tipo "que tal comentarmos o filme juntos?", algo assim, e, tomando algum fôlego social, reportei às garotas, remanescentes da sessão a tarefa de repassar o manuscrito. Jamais obtive resposta.

Era como eu tivesse marcado um encontro. Sempre fiz isso, estava fazendo mais uma vez. Lendo o meu texto, porque comprometi-me com a faculdade, mas atento a todo movimento. Em cada um dos semblantes há um desejo não manifesto, uma vontade latente de sair perguntando toda a sua vida. No entanto, sinto, como calejadamente a experiência me permitiu, o bolo. Será que tem algo de errado? Mas que coisa! Por que eu não me convenço logo que esse moleque não passará na minha frente nunca mais?

1262011,
Talvez ele não goste mesmo de cinema dinamarquês, 19h58

excerto. #skype_conversa_boa

[04:47:17] (y): ok, frutinha
[04:47:51] (y): é meio improprio oferecer banana pros outros
[04:47:55] (y): podem entender errado
[04:47:56] Renan Diego: tenho certeza q vc teve até uma ereção me vendo comer a banana
[04:47:58] Renan Diego: HAHAHAHHAHA
[04:48:13] (y): tive em outros momentos
[04:48:18] Renan Diego: hummm
[04:48:20] Renan Diego: tipo quais?
[04:48:28] (y): ah, alguns ae
[04:48:34] Renan Diego: podecrer
[04:48:34] (y): foram efemeros
[04:48:40] Renan Diego: tive alguns tb
[04:48:50] (y): bom saber
[04:49:04] Renan Diego: mas como estamos nos conhecendo pela parte de cima do umbigo
[04:49:08] Renan Diego: vc não saberia,
[04:49:12] Renan Diego: a não ser se eu falasse
[04:49:18] (y): nem tudo é perfeito
[04:49:26] Renan Diego: rs
[04:49:43] Renan Diego: não sei se a maneira mais excitante de começar a conhecer uma pessoa
[04:49:48] Renan Diego: é pela cabeça do pau na cam
[04:49:53] Renan Diego: é só uma forma específica de conhecer as pessoas
[04:49:59] Renan Diego: que depois da milésima vez começa a ficar enfadonha
[04:50:09] (y): bota enfadonha nisso
[04:50:28] Renan Diego: nossa banana estava boa
[04:50:30] Renan Diego: e docinha
[04:50:39] (y): elogiou mais a banana do que a maçã
[04:50:41] (y): anotado aqui
[04:50:58] Renan Diego: não é justo, vc conduziu a conversa pra isso!
[04:51:00] Renan Diego: u,u'
[04:51:08] (y): ó coitadinho foi sugestionado
[04:51:10] (y): tao ingenuo
[04:51:20] Renan Diego: haueheuhaaeuhae inescrupuloso!
[04:51:28] (y): to pegando leve
[04:51:37] Renan Diego: acha q aguenta o batidão?
[04:51:54] (y): nem que seja chorando
[04:52:01] Renan Diego: ótima resposta

e assim fomos até às 6h39...

quinta-feira, 11 de junho de 2015

Suíte pela dupla superação: Presto e Andante con moto

Prelúdio
Quarta à tarde li para um.

Gostaria de falar duas coisas. A primeira é: Quem está no armário é você, não eu. Eu já destruí o meu há sete anos e não sinto a menor falta. E, se você me permite uma digressão, você não poderia estar em lugar melhor para abrir as portas do teu. Acredito que, dentro da XXXXX-XXX, assumir-se gay só vai impactar a tua relação com a faculdade positivamente.
Segunda coisa, acho extremamente brochante esse negócio de desmarcar compromissos, pois eu me organizo logística e emocionalmente para eles. Saber por que este, particularmente, foi desmarcado, foi ainda mais brochante, pelos motivos mencionados. Prefiro não marcar nada, se as condições forem estas. Acho incrível a ideia de te encontrar no fim de semana para irmos à casa de um ou de outro. Mas o melhor que duas - ou mais - pessoas podem fazer juntas, não está só em um quarto, mas também no mundo que o rodeia.


Presto

Amanhã eu vou entrar lindo belo radiante e altivo e nada terá acontecido nem com o ator nem com o efebo e com o primeiro nem aconteceu a rigor e com o segundo nada que ultrapassasse o afã de um sonho de uma madrugada de junho e junho é um mês de mágoa de cabocla e todos os meus encostos fazem aniversário neste mês mas eu ouvi uma música da Nina Simone sobre autonomia e eu sei que existe todo um mundo além daquela sala de aula e é melhor falar em mundos do que em um e se tem mais de um mundo por que eu vou ficar apostando pra dentro das vossas potencialidades epiteliais e mitocondriais se não passais de bixos e nada pode ser filosoficamente processado se vos intentareis alcançar minha veterania e é como se eu importasse e é como se eu me referisse a vós e é o que está acontecendo mas eu não me importo.

Andante con moto

Amanhã vou entrar lindo. Belo. Radiante. Altivo. Para eu-ator, ainda que lindamente brechtiano, talvez fosse agradável entrar em cena aquecido e já com a plateia posta, ou seja, entre dez e quinze minutos de atraso. Objetivo: abundar-me na cadeira. Tantos anos estudando na mesma universidade e ainda nem sei se as carteiras naquela sala são de resina ou estofadas. Não lembro da minha bunda suando nos dias quentes de março, deve ser a primeira opção.
Sento, aquendo meu caderno e, como bom aluno - de uma disciplina em que, ironicamente, não estou matriculado - farei meus olhos brilharem para a performance pedagógica do ilustrador. Na medida em que minha afobação planejada murchar à razão com que o ar foge pelo furo de um incenso numa bexiga vermelha, concederei a mim mesmo o direito planejado de praticar minha empatia pela plateia. Na vazão de ar, manipulada irritantemente como se faz com bico da bexiga vermelha com vistas a produzir um ruído agudo e humano, visitarei nas pontas finas dos dedos dos meus olhos gordos cada um, o primeiro apenas para alisar sua superfície visual de maneira a produzir o ranger aflitivo de quem masturba uma bexiga vermelha. No caso do segundo, meu olhar leve e castanhamente vívido será a ponta fatal da agulha afiada que estourará seus globos oculares como o suspiro derradeiro e desesperado de uma bexiga vermelha no instante em que é violada. Isso se ele tiver olhos de olhar.
Farei quantas vezes preciso, não muitas, imagino.
No intervalo trocarei as ideias necessárias com o professor. Sei que passarei por eles, e os cumprimentarei com a alegria de quem recebe um negativo no exame de gravidez. Melhor ator fosse eu, o aspecto seria de um alívio de quem aborta, como vivesse com prisão de ventre dentro do coração por três meses. Ao cabo da aula, vou convidar o gay que dá em cima de mim pra bandejar, não porque eu goste dele, nem porque eu o queira também, mas porque eu sinto que devo fazer parte daquilo.
Finale? Não que tenha sobrado muita coisa depois do terremoto. Sairei lindo de lá, sendo o mais bonito, loquaz, articulado e cruelmente irresistível que eu puder. Meu rastro de luz será a fermata inifinita. Se o efebo vier junto, o tratarei com o entusiasmo de um grande amigo, mesmo que me reporte um olhar de quem transforma a relação de desprezo em uma relação de dúvida, que, no caso, seria um recalque sem benefício, uma coisa mal resolvida, e se alguém notar, vão achar que ele está maluco. Dificilmente nos misturaremos, contudo.
Se me virem chorando depois, em algum momento entre as ruas escuras da Cidade Universitária e um gole generoso em um Concha y Toro reservado tinto carmenére, estarão certos se concluírem que, fora da partitura, mesmo ao virtuose resta apenas improvisar com as notas que o caminho oferece, essas nas quais derrapamos em terrenos incertos e cheios de pedrinhas chatas que nem o capeta.

terça-feira, 9 de junho de 2015

"Nossos ossos
os vossos"

A boca de quem queixa
Desleixa
Recolhe seus destroços
E novamente os deixa
Vacila
Percebe no peito
A pontada
Uma íngua
Inflamada
Retorna
Ignora qualquer preceito
Pra ele não importa
Atravessa toda fila
Com despeito
Qualquer porta
Ele quer de qualquer jeito
Quando encontra
Encontrador nato
Vira uma fera
Pois
O que ele sempre foi
Para sua própria afronta
É o que de fato
Ele sempre era

segunda-feira, 8 de junho de 2015

Voice note sem medo de errar 9.6.2015 1h12

Então, 1h12 enviei a seguinte voice note, que teve 2'40'':

É... Hã! Posso estar livre na sexta e no sábado, mas... Eu só gostaria de lembrar a você que em breve o, a mostra New Queer Cinema vai rodar, que nós moramos na mesma cidade e que o acesso um ao outro é muito facilitado, que você mora bem próximo à região da Paulista, e que você não é obrigado a ficar comigo muito tempo [arroto] e na verdade o cinema é um pretexto para um encontro que pode acontecer inclusive sem cinema, e de maneira bem menos duradoura e que pra mim - que só vivo pra pesquisa e pra estudo -, eu tenho cem por cento de tempo flexível (cem por cento do tempo não, oitenta por cento do meu tempo é flexível) - e você vai aprender que rolê durante semana pode ser algo programado estrategicamente e não uma infração a um tabu. Mas, contudo, todas essas ressalvas servem para dizer o seguinte: sexta e sábado, bem como quinta à noite [leve "também"] são dias possíveis, mas o meu convite pra você amanhã, é sobre ousar. [hiato de alguns segundos] Ou melhor, errar! É um verbo mais preciso. Esse termo que é usado desse jeito em português - é... acho que o português é a única língua que usa esse termo desse jeito - é muito bonito. Errar... Ãm... Porque ele tem dois significados que tão bem próximos, embora eles, ãm, descrevam coisas dessemelhantes, aparentemente: errar é caminhar, e errar também é "desacertar", né? (entre aspas). Cof! Então, como diria um grande filme pernambucano que eu gosto muito, estou livre sexta e sábado, mas meu convite para terça à noite, é pelo direito de errar!

Resposta em texto:
Tão bonito que vou ouvir de novo << 1h43
Serio mesmo hauahau << 1h43

Eu, pagando de gostosão:
À vtd << 1h43

Resumo da farsa? Ele achou bonito, mas o fora pereneou.