encharcado
chove na UNICAMP
pobre unicão
sozinho em Barão
etnografia tradicional
o etnógrafo preocupado
pensa
avunculado
ou pro outro?
heregia
sancta et ágil
a hagiografia
do agiota
glue-glue
para o per'ustadunidense
o dia é de ação desgraças
minhas cabeças cheias de perguntas
e respostas suas, sujismundas
ou um corpo só que se inunda
pela doce lembrança da sua bunda
na minha frente
ele olha pra trás
de min
---------ha gente
mas veja só
que irônico
eu moscando
atazanam tosca
a mosca e seu vôo
macarrônico
kópros-ducção
coprófilo par
na vala se engaja
na co-produção
LGBT amo
pequena prosa descompromissada sobre um pequeno estruturalista descompromissado
ele se veste como nos anos 1950s. sorri e me olha de esguelha como nos anos 1960s. pensa como nos 1970s. fala como nos 1980s. e me ama como um clássico.
até parece que você não quer
----menino do pantanal
que eu queira te ter
---------------------------eré
você - me - fita
e ---------- evita
você umedece
e ----- esquece
você -- m'olha
caro acadêmico guatemalteco
me mostra logo, não fala!
o que há por debaixo
da tua Guate
------------------mala
pequena prosa descompromissada sobre pequenas rugas pretenciosas
cada pé-de-galinha dela denota uma década de acúmulo intelectual, vivacidade burguesa, sedimentação cortês e ocultos furúnculos na bunda.
enquanto isso o etnógrafo (ainda) tradicional
ficará preocupado
"quem está vinculado
ao meu avunculado?"
discreto terremoto
após o abalo, cismo
me jogo no buraco
abismado
Joel: case report
cheio de vontade d'um vazio
o menino então vermelho
tira a água do Joel
--------------------------ho
pequena prosa descompromissada sobre a paixão-Monet
quando nos vimos pela primeira vez, imaginei que nos conhecêssemos não menos do que duas vidas inteiras. mas, ao retornar ao maquínico e distraído compromisso do teu olhar, tive certeza de que me enganara.
eis que grita o empreendedor
SOLTEM-NO!
eu estou farto
pelo silêncio
e pelo olfato!
quem soltou pum
na dark room?
despretenciosa nota sobre
sereno terno flerte
quero te abraçar
te darei uma blusa minha
--para te abrasar
quero te dar uma balinha
para tua língua tão sozinha
--acolher e chacoalhar
você vem pra minha fileira
a cada vez que torto entorto
carne, ossos, pele e alma
meu pescoço
--------------------(na) esteira
-------------------------------------(da) calma
Gui: case report
e não esconde
sob a epiderme
esta quimera
tão pós-Guilherme
Antunes-kuera
EROS NOV/2013 BARÃO
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